quarta-feira, 27 de junho de 2012

Encontro


A Flor é tão Bela, porém tão triste. Tão perdida e dualista. Deseja tanto o amor, mas o Espanca com tamanho lamento. Pequena Flor, tão nova e tão velha. Tão morta e cheia de vida. Cheia de rancor, ou seria o amor encubado? Sou tão você, Bela. Lamento tanto esse amor que dou e não volta. E essa minha idade velha nesse corpo tão feio e tão novo. Tudo é tanto, é intenso. Derramo pequenas gotas de dor, como tu. E minha morte lenta, diária, se faz presente em cada instante, em vida.





Dedico à ti, D.A., que me possibilitou esse encontro.

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