Existirá um dia em que
não declararei minha saudade,
em que não desejarei
teu nome e tuas dores.
Amar-te-ei em silêncio,
no teu conhecimento obscuro,
mas só enquanto tua
cama pequena abrigar teu corpo só.
Escrever-te-ei tantos
outros poemas, como o costume,
esquecendo que outrora
lamentei teu desquerer,
e lamentei por ter o
desejo de acariciar-te na pele, durante uma noite eterna de descanso
teu.
E se hoje tens medo do
meu cuidado,
e se, com tudo o que eu
digo,
tu me comparas às
outras,
amanhã comparar-te-ei
aos amores bonitos e
sofridos que no meu passado deixei,
mesmo amando-te
profundamente,
na escuridão que
existirá entre nós.

Nenhum comentário:
Postar um comentário