sexta-feira, 8 de junho de 2012

As coisas caem


Cedo ou tarde, tu sabes bem,
hoje ou amanhã
ontem ou depois.
Recordo que pensei
em ti, em todos esses momentos,
inclusive no instante
possuidor da incerteza.
O instante incerto que,
rindo ou não, há de vir.
Teimo em
insistir no amor,
obscuro e fosco,
noturno que tenho.
Tenho a incerteza
esdrúxula e efêmera
monstruosa.
A incerteza certa, que
surgiu quando te vi pela primeira vez.
Temo em falhar na memória
e, ainda assim, digo.
A certeza que surgiu, é que te
a
m
o
demais
e é isso
meu querido
a
i
sol.  

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