Sento-me como o
costume,
porem só.
Pobres palavras que
saem de mim,
estão combinadas de
forma tão tristonha.
Mas sento-me aqui.
Espero pelo meu prato.
(Sorte a minha
(re)descobrir o rádio,
em tempos de tamanha
globalização.
Apaguei-me do mundo.
Reinventei-me no
passado
que nunca me
pertenceu.)
O suco de deliciosos
damascos
sobem em minha boca,
passeiam por ela
e invadem o cárcere em
que habito.
Escrevo pois estou só.
Escrevo para fugir
da realidade (mais) palpável.
Escrevo para não olhar
nos olhos de quem me
cerca.
Acostumei assim;
sinto-me inteira no
autismo.
Agora os entendo...
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