Tão crente de física
quântica, ela fazia amor contigo todas as noites. Te amava em
pensamento. Vocês se amavam mutua e selvagemente em outra dimensão.
Em outra realidade, vocês eram apenas um. Certa noite, ela te
encontrou (em pensamento) e te amou loucamente, como de costume.
Gritos foram contidos. O coração pulsou e bombeou sangue para o
resto do corpo freneticamente. O ápice chegou. Depois disto, o
lençol pousou sobre seu corpo nu, e só, na cama. Ela adormeceu
profundamente. Foi então que uma pequenina aranha marrom a picou, na
nuca. O dia amanheceu e ela permaneceu dormindo. Viveria, finalmente,
ao lado seu. Nessa dimensão, morrera só, porém em paz.
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