Quando meus olhos miram as longínquas montanhas (por vezes - horas ou dias - protegidas pela névoa densa e branca que dança, paira no ar), encontro-me, fluo, fruo, sou. Teus olhos são rios que correm por entre as montanhas, mas são - também -os próprios abismos que levam às águas, dos quais me jogo sem pensar, pelos quais meu medo de altura é esquecido.
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