Entrei no teu mundo, amore mio!
Adentrei as camadas de pano que cobriam tua tez,
em noite enluarada - milanesa.
Nossos corações se fundiram,
transbordaram, dançaram tanto no pulsar sanguíneo:
viraram Onda no mar no universo.
Éramos tudo e nada.
Éramos a noite que dançava.
Éramos a onda no mar seco.
Éramos a escuridão que vibrava.
Éramos quem somos.
Fomos tão completos na eternidade que,
por sua suficiência,
efêmera fora.
Fomos a recordação do ser.
Éramos a lembrança de quem outrora fomos.
O tempo se desfez, bem como o espaço.
Teus abraços viraram o todo, comigo...
Fomos o todo, uno.
Fomos quem somos...
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