Vejo senhores, avós e
pais, que acreditam no bem. Omitem seus passados obscuros e pregam o
caminho certo para seus herdeiros. Acredito que fazem isso pela tão
famosa experiência. Propagam tanto o que julgam ser correto, e
acreditam fielmente que os mais novos os ouvem por completo. E,
então, por certo egocentrismo (meus filhos são perfeitos, porque eu
os pari), se cegam para os defeitos dos descendentes. Eles não
mentem, não fumam, não bebem, não trepam, não invejam seus
irmãos, não sofrem nem erram. Afinal, são seus filhos, não são
humanos quaisquer.
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