terça-feira, 7 de agosto de 2012

Carta à filha


Faço das suas mãos,
Igualmente as minhas.
Ligeira e
Humildemente, assisto o seu cantar.
Ah, filha minha,
Atiraria mil pedras ao mundo
Da arte, para te ver brilhar.
O que uma mãe faz é inexplicável, algumas vezes.
Te peço meu perdão, se te magoei com verdades dilacerantes – não foi por mal.
Ingênuo e descrente é quem não
Vê a beleza que tu tens.
Acredita em mim, que eu te amo.

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