quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Em homenagem ao Sim



Agora a gente se pertence sem se ter. Sem se ver. Sem se ser. Agora somos nós, mesmo sendo eu e sendo você. Somos perdidos em terras de ninguém (Muito prazer – somos amor.). Somos o que há por vir, por ficar, por inexistir.  Somos as canções que nos separam, as que nos unem e as que desconhecemos.  As poesias infiéis e distintas que se completam. Agora somos um matrimônio invisível aos olhos (aos alheios e,principalmente, aos nossos). Somos as ilusões doces e amargas que compõem o que somos. Somos os sonhos. Somos a “inespera”.  Somos a estrada (a distância). Somos nós, que ainda não nos encontramos. 

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