Agora a gente se pertence sem se ter. Sem se ver. Sem se
ser. Agora somos nós, mesmo sendo eu e sendo você. Somos perdidos em terras de
ninguém (Muito prazer – somos amor.). Somos o que há por vir, por ficar, por
inexistir. Somos as canções que nos
separam, as que nos unem e as que desconhecemos. As poesias infiéis e distintas que se
completam. Agora somos um matrimônio invisível aos olhos (aos alheios
e,principalmente, aos nossos). Somos as ilusões doces e amargas que compõem o
que somos. Somos os sonhos. Somos a “inespera”. Somos a estrada (a distância). Somos nós, que
ainda não nos encontramos.
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