Deitei sob a cama dura,
que me aguardava. Sem sono. Desejei-te ali. Cobri-me com um lençol
qualquer. O algodão se tornou minha epiderme. O algodão, tua tez -
nossa. Senti teu cheiro (oriundo do pano que me protegia do frio).
Difundi-me em teu cheiro, vindo de lugar algum, a não ser do meu
desejo de ter tua pele sob a minha (como o algodão que me consola,
na tua ausência).
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