A insônia me
acompanha,
e agora lamento.
Justo eu que, outrora,
bebi café para
permanecer acordada.
Lamento a insônia
mas, no âmago,
lamento amores
impossíveis,
e corações partidos.
Ah, sim.
Hoje sofri uma queda.
Tão bela. Senti-me
livre.
Sinceras
e livres foram, também,
as
lágrimas que caíram de meu rosto
quando
toquei a música que tu fizeras pra ela.
Lembrei
que quis te matar, cá dentro de mim.
E então
quis matá-la,
por
ser, ela, a causadora do teu sofrer,
e
dos traumas que te impedem de ser comigo.
Mas
o lamento é tanto,
que
borboletas brotam do meu estômago,
e
passeiam por todo o meu centro.
Antes
fossem borboletas da queda,
da
liberdade...
