tu não me amas
como todos os outros o fazem?
Ardente e suplicante.
Por qual razão
a repulsa é maior
que teu desejo,
se nos amamos, ontem,
como dois famintos?
Explica-me,
se deveras tenho a beleza
diante dos olhos teus,
como podes mergulhar
em tamanha ingratidão,
se tudo o que te dei
foi um medroso amor?
Diga-me, pois, de onde
surgiram tuas carícias
e teu olhar jamais visto.
E para aonde foram?
Foram-se todos
com tua covarde
e contida forma de
se entregar?
Talvez nunca existiram…
E nós, quem somos agora?
Tão distantes..
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