quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conchas

Então, era isso.
Após meia década
de prisão matrimonial
em uma capital,
ela voltara para casa,
para a liberdade

Durante o dia,
a casa cheia de flores
as cores cheias de vida
e a pipa voando no
céu, azul dos seus olhos.

As lembranças de menina
fluíam em cada pedra
lascada na calcada,
da pacata, pequena,
cidade.

Com um sorriso estampado
e com o coração (e mente)
aéreo, ela sente que é
chegada a hora da
partida,
da nova chegada,
do reencontro com
a antiga, porém muito nova,
vida.

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