Li, uma vez, que o oposto do amor não é o ódio. Amor e ódio
andam juntos. O oposto do amor é o medo. O medo aprisiona e faz sofrer, enquanto
o amor liberta.
O amor é livre e é a base de tudo. E, por ser a base, ele
independe das coisas. Ele é essência. Ele é.
O relacionamento é puro quando há a cumplicidade e a
serenidade oriundas do amor transparente.
A paixão é o desejo. O querer estar perto. O sonhar
acordado. O tesão. É a mistura dos desejos carnais, do ego.
A paixão, e suas composições, pode ser (e desconheço quando
não é) acompanhada/ seguida de possessão.
A posse. O querer ter. O precisar. A carência. A dependência
do outro para ser feliz. O medo de perder . O ciúme. O sofrimento.
O limite entre o amor e o medo deve ser percebido com
discernimento. Saber escolher o melhor: Desejo ou plenitude? Sofrimento ou
contentamento? Prisão ou libertação? Apego ou amor maior?
Encontrar o equilíbrio entre o amor, a entrega e a
autossuficiência, se desprendendo do apego, é o limite entre o amor e o medo.
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