sábado, 9 de março de 2013

O limite entre o amor e o medo


Li, uma vez, que o oposto do amor não é o ódio. Amor e ódio andam juntos. O oposto do amor é o medo. O medo aprisiona e faz sofrer, enquanto o amor liberta.

O amor é livre e é a base de tudo. E, por ser a base, ele independe das coisas. Ele é essência. Ele é.

O relacionamento é puro quando há a cumplicidade e a serenidade oriundas do amor transparente.

A paixão é o desejo. O querer estar perto. O sonhar acordado. O tesão. É a mistura dos desejos carnais, do ego.

A paixão, e suas composições, pode ser (e desconheço quando não é) acompanhada/ seguida de possessão.

A posse. O querer ter. O precisar. A carência. A dependência do outro para ser feliz. O medo de perder . O ciúme. O sofrimento.

O limite entre o amor e o medo deve ser percebido com discernimento.  Saber escolher o melhor:  Desejo ou plenitude? Sofrimento ou contentamento? Prisão ou libertação? Apego ou amor maior?
Encontrar o equilíbrio entre o amor, a entrega e a autossuficiência, se desprendendo do apego, é o limite entre o amor e o medo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário