segunda-feira, 18 de março de 2013
O que escorre
Matei um pedaço de mim. Por ti, não por mim – e isso dói em dobro. Acabei com um pedaço de nós. Meu sangue tropeçou nas veias. Saltou no pescoço. Saiu do controle. Fugiu de mim. Matei um pedaço em mim...
Dores dos seus amores
E, de repente, as suas palavras – ainda febrias –
transbordam doçura. Justo você, que outrora irradiava amargura. Ainda me
inspiro em ti. Não como antes, ardida em paixão... Agora só resta aquilo que
nada espera em troca.
terça-feira, 12 de março de 2013
Nossas conversas
A verdade é que você é sua frieza, seu pranto, seu temer,
sua vontade contida de amar reciprocamente. A verdade é que você é as suas
mentiras, sua solidão e seus excessivos mistérios. Só porque você guarda
sigilosamente seus segredos, não quer dizer que não existe a verdade. Essa é
uma das suas verdades. As outras, que habitam o seu âmago, talvez nem você as
conheça...
domingo, 10 de março de 2013
Ao onze de março
Prefiro as paixões efêmeras e supérfluas, que vêm por desejo
inócuo e se desprendem logo. (Anseio dos corpos sobre as canções que hoje os
unem e amanhã os afastam). Antes estes quereres, do que as paixões
dilacerantes. Antes o encontro puro, ano ou outro, do que o incômodo frequente.
sábado, 9 de março de 2013
Eu, objeto teu
Pode sair. Trair.Correr. Tentar fugir. Voltar pra casa. Sempre
estarei aqui. Braços abertos. Coração partido. Esperançoso, crente no amor. Ferido
na decepção. Preso pelo medo. Enfeitiçado pela paixão. Sofrido pelo
contentamento que não vem. Tantos, já feitos, desvarios...
O limite entre o amor e o medo
Li, uma vez, que o oposto do amor não é o ódio. Amor e ódio
andam juntos. O oposto do amor é o medo. O medo aprisiona e faz sofrer, enquanto
o amor liberta.
O amor é livre e é a base de tudo. E, por ser a base, ele
independe das coisas. Ele é essência. Ele é.
O relacionamento é puro quando há a cumplicidade e a
serenidade oriundas do amor transparente.
A paixão é o desejo. O querer estar perto. O sonhar
acordado. O tesão. É a mistura dos desejos carnais, do ego.
A paixão, e suas composições, pode ser (e desconheço quando
não é) acompanhada/ seguida de possessão.
A posse. O querer ter. O precisar. A carência. A dependência
do outro para ser feliz. O medo de perder . O ciúme. O sofrimento.
O limite entre o amor e o medo deve ser percebido com
discernimento. Saber escolher o melhor: Desejo ou plenitude? Sofrimento ou
contentamento? Prisão ou libertação? Apego ou amor maior?
Encontrar o equilíbrio entre o amor, a entrega e a
autossuficiência, se desprendendo do apego, é o limite entre o amor e o medo.
quarta-feira, 6 de março de 2013
cópias
[01:02:41] tenho um caso de amor e ódio por você
sabe por que eu odeio ?
[01:05:20] porque eu não quero ninguém, me sinto assexuada
[01:05:37] mas é só pensar em você que dá vontade de criar
um teletransporte só pra te ver fritar cebolas.
segunda-feira, 4 de março de 2013
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Se não fosse tanto amor, tanta entrega, tanto querer. Ah, se
não fosse o reencontro, o renascer, o esquecimento. Se não fossem tantos “se’s”...
Ilusão. Nem assim a gente seria.
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