domingo, 31 de julho de 2011

A Que Iremos Fazer

E essa saudade vem
Pois eu sei que ficaremos
distantes
Fico deitada aqui
A sentir esse sol
no meu corpo
Cedo da manhã
Lembrei que agora
deveria ser oito da noite,
la no Japão.
E então uma
água floriu
desse mar azul
de meus olhos.
Senti, então, que só
desejaria mais uns
dias de risos.
E depois que eles se fossem,
Desejaria mais.

O oriente é longe,
mas se depender de cá,
a distancia sumirá
E você vai perceber
que isso que mora aqui
Permanece além do final.

Mas volta
Que eu quero rir
Nossos risos
E quero esquecer que
Um dia o
Dia e a noite
nos afastou.
Volta,
que você aqui
pra mim
é vital.

6B

Nesse retrato malfalado
Riscos de fios do cabelo do lado
e uma barba malfeita.
Riscos de um som concreto
preso no papel.
Riscos de um olhar
bem iluminado
como o sol que
Brota no céu de manhã.
Riscos que me fazem ver,
por um minuto,
que a vida é simples
e Bela.
Que me mostram
Como eu sou completa em mim,
Em ti.

Risos

Ah, noite doce
cheira a prazer,
embriago-me em teu perfume
entrego minhas curvas
às tuas,
formando apenas uma.
Nestes braços,
que me envolvem
que me isolam do mundo
e do tempo,
sinto-me em paz.
Apaixono-me pela
incerteza das palavras,
e pelas palavras incertas,
fora de tempo,
e de lugar.
Ah, doce como o mel,
carnudos como os lábios
que deslizam em minha pele
em noites,
tão doces noites de prazer.